segunda-feira, 18 de maio de 2015

Frog Prince time

Uma partilha rapidinha: a Muito Pipi está a viver um momento de desejo louco. Daqueles que nada acalma. Daqueles que fazem bater forte o tambor (dizem!) que é o coração de uma pessoa. Daqueles que nos fariam correr para a loja mais próxima, não estivesse a insensível fechada a sete chaves.
O querido platónico do momento é um batom. De embalagem fofamente rosa. E material verde. Não a embalagem. O próprio batom. Sim sim. Um batom verde.
Antes que começem a questionar o estado mental desta vossa doce e fofa blogger, fica o esclarecimento: não, meus queridos, não quero esverdejar por essas (ou estas!) ruas fora, que nem lagartixa linda e cosmopolita. Não!
O desejado é o Frog Prince, da Lipstick Queen, que com a cor louca traz a promessa de deixar os lábios personalizadamente rosa. Supostamente o comportamento do bicho vai ser diferente dependendo dos lábios onde tocar. Não sei o que vocês acham disso, mas eu sou toda a favor de coisas diferentes, mesmo que isso implique esfregar sticks verdes em partes do meu rosto. Posto isto, aguardem aguardem que eu vou mas eu volto. 
(Hum... questão pós desejo: que tipo de fenómeno colorífico terá lugar se uma pessoa passar, inadvertidamente, o Frog Prince nos dentes? Hum... Hum...)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Sobre igualdade de City Blocks

A Muito Pipi sempre adorou um bom protector solar. Daqueles amigos que envolvem a pele numa névoa de brancura, daqueles suaves e gostosos que confortam uma pessoa, daqueles que brotam de embalagens maravilhosas. Mas fofos, nesta altura da vida confesso que adoro sobretudo qualquer um que não arda!
Antes do episódio acne do mal, eu usava basicamente todo e qualquer protector solar que me apetecesse, com uma forte inclinação para o mundo Antheliano. Com o início da aventura "Revolta Facial", e muito devido à introdução de um certo amiguinho ácido na minha rotina nocturna, esta pele que me cobre tem passado por uns momentos mais sensíveis (a vida Londrina, e a sua água dura de roer, também agitaram a coisa por estes lados). E pois que, de repente, os amados protectores solares de outrora deixaram de poder ser usados diariamente. Estava iniciada uma nova fase belezística, com a procura de alternativas não dolorosas.
Entre erros e acertos, o City Block Sheer SPF 25 da Clinique entrou na minha vida, como que empurrado pelas palavras apaixonadas de vítimas de pele sensível. Não irritante, fácil de espalhar e colorido mas muito leve. Resultado: pele com aspecto de pele. Luminosa, suave e livre de sofrimento. Pontos negativos? A cor única. Ainda que a cobertura seja muito leve, e por isso a cor não tenha o mesmo impacto que teria num produto com maior poder mascarante, a verdade é que para mim (uma branca assumida sem qualquer sombra de vergonha) o City Block Sheer é escuro. Mas bom... uma vez que acaba por ser atirado para todas as zonas que estão expostas, a coisa tende a não chocar.
Para além do City Block Sheer, a Clinique deu igualmente à luz um irmão mais potente, o Super City Block com SPF 40. Todo o carinho, todo o amor, toda a apreciação. Vai Clinique! Mas fofuras, leiam bem o que vos diz a Muito Pipi: eles podem ser irmãos. Mas não são gémeos!
Anda por aí um movimento de pessoas (da Clinique inclusivamente) que afirmam a pés juntos que as duas versões partilham uma mesma fórmula, diferindo apenas no nível de protecção solar. Uma mesma fórmula, uma mesma cor, uma mesma textura. Uma mesma fajutice, digo eu! 
Em termos de fórmula, e focando a atenção apenas no tipo de ingredientes usados para afastar raios solares com potencial maltratador, a verdade é que o City Block Sheer conta com o Dióxido de Titânio e Óxido de Zinco (dois filtros solares físicos) enquanto que o Super City Block vem abastecido com Óxido de Zinco, Octinoxate, Dióxido de Titânio e Octisalate (dois protectores físicos e dois químicos). Estamos a falar da presença de ingredientes bem diferentes fofuras. O que ganha toda uma importância especial pelo facto de muito pessoal de pele sensível ter dificuldades de relacionamento com protectores solares químicos. Então sensíveis do mundo, cuidado!
Como dona das duas versões, posso dizer que o City Block Sheer SPF 25 está muito acima do Super City Block SPF 40 no ranking amoroso Muito Pipi. Porquê? O Super City, embora ligeiramente mais claro, tem uma cobertura maior e é mais difícil de espalhar. O aspecto também é um pouco menos luminoso. E sim... já tive momentos de ardor com ele. Não sempre, mas em dias de pele mais louca a coisa não foi tranquila. Para além disso, e embora a marca grite aos sete ventos que é possível aplicar a versão SPF40 no contorno dos olhos, por estes lados a experiência não corrobora a afirmação Cliniquiana. Já o amigo com SPF 25, quando aproximado dos olhos, não gerou nenhum tipo de comportamento estranho.
Pausa para apreciação de provas. Na mão fantasminha à vossa esquerda vão encontrar não só duas filas de maravilhosas bolinhas como também dois espalhamentos de produto. Acho que não é preciso explicar a ninguém que é assim que se mostram, de forma profissional e científica, as características de um protector solar. Isto caso se estejam a questionar, claro.
A diferença é ligeira, mas as bolinhas mais à esquerda, feitas com o Super City Block SPF 40, são (pelo menos na vida real) mais claras e encorpadas. As da direita, provenientes de uma embalagem de City Block Sheer SPF 25, embora um pouco mais escuras são mais líquidas. Aliás, é fácil de perceber (espero eu!) que quando espalhados, os dois amiguinhos ficam com um aspecto bastante diferente.
Dito e mostrado isto, não se deixem enganar meus queridos! Se mais alguém vos disser que tudo o que tem "City Block" no nome é igual, esguichem-lhe protector para cima e fujam. Fujam!